quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Jane Eyre

 Estava com saudade de escrever, mas faltava inspiração. Alias inspiração não sei se já tive algum dia, mas assisti a um filme esse fim de semana que fez querer escrever.


Jane Eyre uma adaptação de um livro da escritora inglesa Charlotte Brontê (1847). Apaixonei de corpo e alma, gostaria de ter tido tempo de escrever assim que assisti para poder descrever toda emoção e sentimentos que tive.

Jane uma menina órfã que também perdera seu tio, cuja esposa maltratava e a mandou para uma escola interna dizendo que ela era uma criança má e precisava ser purificada. O que dá para entender o sofrimento durante esses anos. Ao completar 18 anos foi trabalhar como governanta na casa do Edward Rochester e professora de sua filha adotiva.

O que mais me impressionou em Jane foi sua coragem para uma moça que perdera tudo, não preocupava em maquiar o pensava apenas para ser aceita dizendo o que pensava. Conquistou o coração do Mrs Rochester com sua ousadia e intrepidez. Falando o que achava ser o certo mesmo correndo o risco de ser abandonada novamente. O amor deles foi esplendidamente interpretado como algo avassalado.

Quando ficou sabendo que Mrs Rochester era casado, Jane foi embora e foi salva por um pastor que lhe ofereceu emprego, e sabendo da historia de Jane queria casar com ela e leva-la para índia dizendo que com o tempo surgiria amor suficiente para ambos.

Imagine se fosse, nos dias de hoje, uma jovem totalmente sozinha sofrida, encontra o amor da sua vida e tem de abandona-lo por ser um amor impossível. Encontra um bom rapaz que a pede em casamento, (nenhuma mulher hoje se importaria em amasiar com um homem que estivesse casado com uma Mulher Louca). Tenho visto muitas pessoas hoje se casarem porque acreditam que não existe o amor, ou porque sempre procuraram o amor e fracassaram, então por puro medo de ficar sozinha, aceitam uma relação para tentar provar para os demais que conseguiu.

Jane recusa a oferta que para muitos seria a salvação, para ir em busca do seu verdadeiro amor. Mais que isso ela recusa o casamento, pois como ela viveria sabendo que não foi verdadeira com sigo mesma.

Jane, me fez lembrar da minha infância como eu sonhava com um amor assim, como eu dizia para mim mesma que nunca aceitaria o que não fosse bom pra mim, como seria minuciosa para ver se realmente eu seria amada e jamais usada. A imponência dos meus pensamentos de criança veio à tona. Fiquei um pouco triste por saber que não persisti neles durante um tempo. Deixei algumas vezes minhas convicções de lado para ser aceita por pessoas que não me respeitava. Aprendi e agora é seguir em frente e não aceitar nada menos que o amor.