terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Relógio do Coração



“Tudo tem o seu tempo determinado
e há tempo para todo propósito debaixo do céu:
há tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de chorar e tempo de rir;
tempo de abraçar e tempo de afasta-se;
tempo de amar e tempo de aborrecer;
tempo de guerra e tempo de paz.”
(Eclesiastes)


Há tempos em nossa vida
que contam de forma diferente.

Há semanas que duram anos,
como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas,
como há amigos que passaram céleres,
apesar do calendário nos mostras
que ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados
que deixaram olhares de meses,
e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos
que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra,
mas que nossa memória
insiste em contá-los como semanas.

E há casamentos que, ao olhar para trás,
Mal preenchem os feriados da folhinha.

Há tristezas que nos paralisam por meses,
Mas que hoje, passados os dias difíceis,
Mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que maçaram, e que duram para sempre
o nascimento do filho, a morte da avó,
a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.

Estes têm a duração
que nos ensina o significado da palavra “eternidade”

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes,
e na maioria das vezes
o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito,
houve viagem que não teve fim até hoje,
como há percurso que nem me lembro de ter feito,
tão feliz estava eu na ocasião.

O relógio do coração hoje descubro,
bate noutra freqüência daquela que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente,
de emoções que perduram
e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não
conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de
se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.

Pense nisso.
E consulte sempre o relógio do coração:
ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do Mundo
Alexandre Pelegi

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano ...
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais:
não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente,
nunca mais voltará.
Mario Quintana.

“O Presente é a sombra que se move
separando o ontem do amanhã.
Nele repousa a esperança.”
(Frank Loyd Wright)

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